Profetizando um Governante Perfeito

Promessas surpreendentes sobre o aperfeiçoamento do poder.

Christianity Today December 4, 2023
Phil Schorr

"Dias virão", declara o Senhor, "em que levantarei para Davi um Renovo justo, um rei que reinará com sabedoria e fará o que é justo e certo na terra.

Em seus dias Judá será salva, Israel viverá em segurança, e este é o nome pelo qual será chamado: O Senhor é a Nossa Justiça.

Jeremias 23.5-6

Jeremias foi profeta para pessoas que estavam passando por turbulências políticas. Durante anos, Judá foi governado por reis maus, homens cujos reinados foram caracterizados por ganância, idolatria e injustiça. Em vez de cuidar do povo, eles o oprimiram. Jeremias os convidou a se lembrarem da aliança e a pastorearem o povo de Deus. Em vez de imitarem as nações ao seu redor, ele chamou os reis a serem diferentes, para mostrar às nações como adorar o único Deus verdadeiro. Mas os alertas de Jeremias foram ignorados. Reiteradamente, os reis escolheram o seu pecado em vez de Deus, e o povo sofreu.

Em meio a esse tempo de caos, Deus não ficou em silêncio. Através de Jeremias, ele chamou a atenção para a inadequação e o fracasso dos líderes de Judá. Suas palavras lançaram acusações incriminatórias contra aqueles cuja autoridade não era definitiva, mas sim meramente derivada da autoridade daquele que é Soberano. Os reis tinham esquecido que eram mordomos, designados para cuidar de um povo que pertencia a Deus.

Então, em Jeremias 23.5-6, o profeta compartilhou uma promessa surpreendente. Deus não iria acabar com a teocracia de Judá. Ele iria aperfeiçoá-la. Da linhagem de Davi, Deus suscitaria um “justo renovo”, um legítimo herdeiro para o trono. Este rei faria o que os reis de Judá não puderam fazer: lideraria de uma forma que refletisse perfeitamente a justiça e a retidão de Deus. Sob seu governo, o povo prosperaria e Deus seria adorado. Este rei salvaria o povo da opressão.

Mas ele não seria outro rei humano. Ele seria Deus Filho, Jesus.

Com palavras repletas de esperança, o profeta lembrou o povo de que Deus não se esquecera deles. Ele não tinha ignorado o sofrimento deles. Pelo contrário, ele estava preparando o caminho para o fim desse sofrimento. Por amor, Deus Pai enviaria Deus Filho ao mundo para salvá-lo da raiz do problema, que atormentava tanto Judá quanto seus reis: o pecado.

Sob o reinado de Jesus, o pecado não mais existirá. Ele corrigirá o que está errado, punirá o mal e trará igualdade para todos. A humanidade será tratada com justiça e refletirá a retidão de Deus. Jesus restaurará o shalom que o pecado perturbou e tenta destruir.

Em todo o mundo, muitas pessoas conhecem o peso da turbulência política, pois são governadas por líderes que escolhem a ganância, a idolatria e a injustiça, em vez de cuidarem da criação de Deus. No entanto, da mesma forma que Deus viu a dor de Judá, ele vê a nossa, e a esperança do Messias prometido é também a nossa esperança. Quando celebramos a primeira vinda de Jesus, aguardamos ansiosamente a sua volta. Precisamos que “o Senhor [que] é a nossa justiça” reine. Precisamos de Jesus.

Para refletir



Tendo em mente os fracassos de reis humanos em Judá, o que isso revela sobre a importância de termos líderes que reflitam a justiça e a retidão de Deus? De que forma podemos aplicar este princípio em nossas próprias vidas e esferas de influência?

Como o reinado de Jesus como o “justo renovo” traz a restauração do shalom e a derrota do pecado?

Elizabeth Woodson é professora de Bíblia, teóloga, autora e fundadora do The Woodson Institute, uma organização que capacita crentes a compreender e crescer em sua fé.

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