No começo de outubro, um ex-policial matou 36 pessoas, muitas delas crianças, em uma creche no nordeste da Tailândia. O ataque a tiros e esfaqueamentos ocorreu semanas depois que um atirador matou 17 pessoas em uma escola, no centro da Rússia. Em julho, terroristas empreenderam um ataque a um culto de domingo, no sudoeste da Nigéria, matando dezenas de fiéis.
Os Estados Unidos sofreram muitos tiroteios em massa este ano, inclusive um deles ocorrido em um desfile de 4 de julho, no subúrbio de Chicago, no qual sete pessoas foram mortas; outro, em uma mercearia situada em Buffalo, Nova York, no qual 10 pessoas foram mortas; e outro ainda, em uma escola primária em Uvalde, Texas, que terminou com 21 pessoas mortas.
Nos EUA, os evangélicos brancos eram mais propensos do que os membros de outros grupos religiosos americanos a possuir uma arma (41%), e mais propensos a dizer que isso os fazia se sentirem mais seguros (77%), de acordo com o Pew Research Center. Mais da metade dos evangélicos brancos (57%) diziam que proteção era a razão mais importante pela qual eles possuíam uma arma.
Um estudo de 2017 do Pew Research Center descobriu que 38% dos evangélicos brancos se preocupam em ser vítimas de um tiroteio em massa, 61% se preocupam em ser vítimas de crimes violentos e 66% se preocupam em ser vítimas de um ataque terrorista.
O estudo também descobriu, no entanto, que os americanos que frequentavam cultos religiosos semanalmente eram menos propensos a possuir uma arma do que aqueles que os frequentavam com menor frequência (27% contra 31%). E que os americanos com altos níveis de envolvimento com a religião eram menos propensos a possuir uma arma do que aqueles cujo envolvimento era baixo (26% vs. 33%).
A CT recentemente procurou líderes de igrejas de nove países para aprender mais sobre a posse de armas em seus contextos e o que eles pensam sobre o assunto, a partir de um ponto de vista teológico ou bíblico. Suas respostas estão ordenadas (de cima para baixo) desde aqueles que acreditam que os cristãos podem possuir armas para segurança pessoal até aqueles que acreditam que isso viola sua fé:
Nigéria | Steve Dangana, presidente do Capítulo do estado de Plateau da Pentecostal Fellowship of Nigeria:
Os cidadãos nigerianos podem possuir armas, desde que as armas sejam licenciadas pelas autoridades.
Os cristãos são chamados a ser vanguarda em prol da paz e pacificadores, em um mundo cheio de violência e maldade. O contraste entre aquilo que somos chamados a representar e a realidade do nosso mundo de hoje representa um desafio para o fato de possuir uma arma para defesa pessoal, bem como para outros propósitos de não violência. Pessoalmente, acredito que é certo um cristão possuir armas para fins de defesa pessoal.
O nível de aumento da violência em nossas comunidades assumiu proporções preocupantes hoje em dia. A desfaçatez com que vidas inocentes são mortas diariamente, por indivíduos sem a menor consciência, levanta dúvidas no coração de muitos cristãos sobre os desafios éticos da posse de armas. No entanto, uma olhada na Bíblia oferece algumas dicas sobre as práticas que informam essa questão hoje.
Na noite em que foi traído, Jesus incentivou seus discípulos a levarem uma espada. Eles tinham duas espadas, o que Jesus disse ser suficiente (Lucas 22.37-39). Quando ele estava sendo preso, porém, Pedro desembainhou sua espada e cortou a orelha de um dos servos do sumo sacerdote (João 18.10). A reação de Jesus foi curar o homem instantaneamente (Lucas 22.51) e, então, ordenar a Pedro que guardasse sua espada (João 18.11). O fato de Pedro ter em sua posse uma espada não foi condenado. Apenas o uso que Pedro fez dela, naquela circunstância específica, foi que levou Jesus a pedir moderação.
Em outra ocasião, soldados foram a João Batista para serem batizados. Quando perguntaram o que fazer para viver para Deus, João lhes respondeu: “Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário” (Lucas 3.14, NVI). Vemos João parar perto de dizer aos soldados para deporem suas armas.
Deve ser seguro afirmar que a Bíblia nunca proíbe um cristão de possuir uma arma, desde que seja usada em conjunto com nossa fé e prática cristãs, traga honra a Cristo, respeito e valor para a humanidade e glória a Deus.
Os cristãos são encorajados a cumprir a lei, como representantes de Cristo e cidadãos fiéis de sua nação. Romanos 13 nos diz que as autoridades governamentais vêm de Deus e devem ser obedecidas. Portanto, qualquer lei sobre armas, bem como quaisquer outras leis locais, devem ser obedecidas.
Em última análise, vemos que não há nada pecaminoso ou inapropriado em possuir armas de fogo ou outros tipos de armas, desde que seja para defesa pessoal ou para outro uso não violento.
África do Sul | Siki Dlanga, coordenadora de uma campanha contra a violência de gênero da Aliança Evangélica da África do Sul:
Um sul-africano com 21 anos ou mais pode possuir legalmente até quatro armas de fogo. Cada arma de fogo deve ser licenciada, e temos regras rígidas que acompanham a licença.
Se um cristão possui ou não uma arma é uma questão de consciência pessoal. Sobre as armas, as Escrituras ensinam o seguinte: “As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. E estaremos prontos para punir todo ato de desobediência, uma vez completa a obediência de vocês” (2Coríntios 10.4-6, NVI).
A Escritura coloca em primeiro lugar a questão de proteger o crente do reino espiritual. Nossas armas não são carnais, mas espirituais. Sabemos que tudo começa espiritualmente, antes de se manifestar no reino físico. Não podemos lutar contra Satanás com as armas que ele inventou e esperar derrotá-lo. Para derrotar o mal, devemos usar armas espirituais que são, segundo nos é dito, “poderosas em Deus”.
Além disso, “Deus não nos deu espírito de covardia, mas de fortaleza, de amor e de moderação” (2Timóteo 1.7). Confiar no poder de fogo em vez de confiar no poder do amor não é o caminho de Cristo. O poder de fogo semeou muito sofrimento no mundo, a ponto de só podermos ter esperança de paz se ameaçarmos uns aos outros com “destruição mutuamente assegurada”. Isso dificilmente é um indicador de uma sociedade civilizada com uma mente sã, moderada.
Coreia do Sul | Kim Seungkyeom, pastor sênior da Graceforest Community Church em Yongin:
Na Coreia, possuir uma arma é algo sujeito a estritas restrições. Apenas rifles de caça são permitidos. Mas o rifle tem que ser registrado na delegacia.
Na minha opinião, não é aconselhável possuir uma arma para segurança pessoal. Se alguém possui uma arma por segurança, outra pessoa tentará se proteger possuindo uma arma mais potente ainda. Podemos ver isso na corrida armamentista das armas nucleares. Termos cada vez mais armas nucleares, armas nucleares mais potentes e uma vantagem comparativa sobre outros países são fatores que podem tornar o mundo um lugar cada vez mais perigoso.
Basicamente, as questões relacionadas à segurança pessoal são uma área que a nação deve assumir. Romanos 13.4 diz: “Pois [a autoridade] é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal” (NVI).
Quanto aos indivíduos, o Senhor disse o seguinte: “‘Mete a tua espada no lugar’, disse-lhe Jesus, ‘porque todos os que desembainharem a espada morrerão à espada’” (Mateus 26.52, NVI). Estritamente falando, esta é uma lição sobre vingança, não sobre segurança pessoal, mas também é uma lição básica sobre o uso de armas.
O cristão não deve depositar sua segurança na posse de uma arma, mas na graça e na proteção de Deus. Ironicamente, no entanto, tenho um taco de beisebol bem ao lado da minha cama, caso algum ladrão invada minha casa de repente.
Suíça | Jean-René Moret, pastor, Igreja Evangélica de Cologny:
Estamos autorizados a possuir armas na Suíça. Ainda temos alistamento militar, e a maioria dos suíços traz para casa seus “rifles de assalto” [nome dado a fuzis de fogo seletivo], com o intuito de conservá-los consigo e para a prática de tiro. Rifles de assalto são permitidos. Os homens que cumpriram seu tempo no exército têm a opção de comprar seu fuzil militar do governo e mantê-lo. Os proprietários de armas devem se registrar.
(Apenas homens são recrutados. As mulheres podem pedir para fazer parte do exército. Aqueles que são objetores de consciência [e não se alistam] prestam serviço comunitário.)
O ensino e o exemplo de Jesus mostram que os cristãos devem, antes, sofrer a perda de suas posses, da honra e da vida do que responder à violência com violência (Mateus 5.38-42; 1Pedro 2.20-23). Paulo, em Romanos 13.4, reconhece o papel do Estado de portar armas para reprimir o mal. Mas este papel não é do indivíduo.
É possível considerar que possuir uma arma para defender outros vulneráveis pode ser admissível. Esse pode ser o caso em situações em que o Estado falha e impera a ilegalidade. E, mesmo nesses casos, deve-se perguntar onde os cristãos depositarão sua confiança. Confiarão em Deus ou em suas próprias armas, força e habilidades? (Isaías 30.15-17).
A violência armada é consequência não apenas da posse de armas, mas também de uma cultura em que as armas são vistas como objetos que proporcionam segurança e soluções. Os suíços possuem muitas armas, mas não esperam usá-las para outros fins que não sejam a caça, o tiro esportivo e alguma guerra improvável. Para os cristãos, as armas podem ser um ídolo, no sentido de se tornarem algo que exige de nós a confiança que devemos depositar somente em Deus.
Canadá | Karen Stiller, autora, editora e jornalista, Ottawa:
Podemos possuir armas, embora o Canadá tenha leis rígidas de controle de armas. São necessárias minuciosas verificações de antecedentes criminais. Mais de 1.500 tipos de rifles de assalto militares foram proibidos no Canadá, em 2020. Uma legislação mais rigorosa foi proposta recentemente, para limitar ainda mais a posse de armas.
Meu pai era oficial da Polícia Montada. Eu cresci em um ambiente onde as armas estavam sempre presentes e eram vistas como uma parte do trabalho do meu pai que, embora fosse potencialmente perigosa, era necessária. Respeitávamos meu pai, seu trabalho e o uniforme da Polícia Montada Real Canadense. Eu ficava feliz por ele ter uma arma, pois sabia que isso o ajudava a se defender e a proteger as pessoas a quem ele prometera cuidar em seu trabalho e vocação.
As armas têm seu lugar no mundo, é claro, mas elas simplesmente não fazem parte da vida cotidiana e da cultura no Canadá, diferentemente dos Estados Unidos, ou, como suspeito, de muitos outros lugares do mundo. Canadá e Estados Unidos têm histórias muito diferentes, além de não termos a Segunda Emenda e tudo o que ela representa.
Os diferentes papéis que as armas desempenham na vida das pessoas podem variar nas diferentes partes do Canadá (sou uma pessoa totalmente urbana), mas, ainda assim, não acredito que aqueles que fariam lobby por menos controle de armas no Canadá chegariam perto da paixão que os proprietários de armas têm por esses objetos na cultura dos EUA. Até mesmo a pergunta Os cristãos devem possuir uma arma para segurança pessoal? parece ser algo muito americano. (Da mesma forma que essa minha afirmação parece ser algo muito canadense.)
Não me ocorreria a ideia de que nossa família cristã possuísse uma arma especificamente destinada à segurança pessoal. E, se a possuíssemos e seguíssemos as leis do país (que acreditamos ser obrigados a seguir, pois somos crentes), essa arma ficaria descarregada, trancada em algum lugar e guardada separadamente da munição. Então, de modo geral, [seria] um plano de ação não muito útil para proteção pessoal, independentemente da posição teológica da pessoa.
Austrália | Sam Chan, evangelista do Fórum Bíblico da Cidade em Sydney:
Na Austrália, você pode possuir uma arma, mas deve ter uma licença e registrá-la. Mas você não pode comprar armas automáticas ou semiautomáticas.
Eu estive em uma fazenda e vi o fazendeiro atirar em animais selvagens. Também tenho amigos que praticam tiro como hobby. Mas, em geral, a posse de armas não desempenha um grande papel na cultura australiana.
Um australiano pode sentir necessidade de possuir um carro ou uma casa, mas não uma arma para segurança pessoal. Isso não é uma questão na Austrália. Na Austrália, o que nos faz sentir seguros é a ausência de armas, e não a sua disponibilidade.
Na Austrália, priorizamos a segurança comunitária e esperamos que o governo faça isso acontecer. Acho que fomos o primeiro país a aprovar leis para a obrigatoriedade dos cintos de segurança nos carros, dos capacetes para ciclistas e dos testes aleatórios de bafômetro para motoristas.
Assim, limitamos nossos direitos de posse de armas para a segurança da comunidade. E não tivemos nenhum grande tiroteio em massa desde 1996.
Paulo também apela para isso em 1Coríntios 10.23-24: “Tudo é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo é permitido”, mas nem tudo edifica. Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros.
Paulo diz que temos direitos individuais, mas também temos responsabilidade pessoal de fazer o que é melhor para a comunidade.
Honduras | Miguel Álvarez, presidente do Seminário Pentecostal Bíblico da América Central em Quetzaltenango, Guatemala:
Em Honduras, as pessoas podem portar armas, mas para isso devem registrá-la, cumprindo os requisitos exigidos pela segurança estatal. Infelizmente, mesmo nesse processo cheio de boas intenções, pode haver sinais de corrupção. No entanto, a lei é dura com aqueles que optam por portar armas.
Não acredito que os crentes em Cristo devam portar armas. O porte de armas é contrário à mensagem do evangelho. Não há razão teológica nem bíblica que justifique o uso de armas. A vocação do crente em Cristo é pacífica, não beligerante. Deus nos deu a capacidade de dialogar como seres civilizados sobre nossas diferenças, a fim de resolver nossas controvérsias por meios pacíficos. Todo crente que carrega uma arma obviamente duvida do poder espiritual que tem em si.
De acordo com Tiago 3.17 (ESV), “a sabedoria do alto é […] pacífica, gentil, aberta à razão, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera”. Além disso, de acordo com Romanos 12.18 (NVI), “Se possível, no que depender de você, viva em paz com todos”. Deus nos chama para a paz. A presença de armas é contrária à paz. Não há justificativa bíblica nem teológica para o uso de armas.
As pessoas que insistem em portar armas não conhecem a paz de Deus, nem podem entender a justiça de Deus. Portanto, é importante nos declararmos contra a guerra e o uso de armas para resolver conflitos humanos e nos declararmos a favor da paz e da justiça.
Filipinas | Emil Jonathan Soriano, pastor da Igreja @ Nº 71, San Pedro, Laguna:
Nas Filipinas, as pessoas podem possuir armas legalmente, embora seja difícil. O governo impõe exigências muito rígidas. No entanto, conheço pessoalmente cristãos que têm licença para portar armas para fins recreativos.
Eu não acho que cristãos devam possuir armas para segurança pessoal. A obra de Deus no mundo é trazer vida em toda a sua plenitude (João 10.10) e vencer a morte (1Coríntios 15). As armas vão contra a obra de Deus, pois são instrumentos de morte projetados para matar. Nas Filipinas, armas de fogo sem controle são usadas para crimes e execuções fora da lei, o que levou a assassinatos ao estilo paramilitar no passado. As Escrituras afirmam que ferramentas de morte devem ser desmanteladas e convertidas em ferramentas de produção e de sustento (Isaías 2.4; Miqueias 4.3).
O mais importante, porém, é que Jesus exemplificou a ética da não-violência, a qual ele demonstrou através de um amor que se doa e participa em nosso sofrimento, um amor que nos chama a darmos nossas vidas para que outros possam viver (Mateus 5.38-48; Romanos 12). Em Jesus, vemos que não precisamos de armas para nos defendermos e estarmos seguros. Os primeiros cristãos seguiram seu exemplo; eles não procuraram se defender pegando em armas, mas, em vez disso, deram voluntariamente suas vidas como testemunho do evangelho. Isso não significa que os cristãos devem buscar o martírio e não tomar precauções. Os cristãos são convidados a viver com sabedoria, enquanto trabalham para transformar o mundo em um lugar baseado na paz. Como Clemente de Alexandria, um dos primeiros pais da Igreja, disse certa vez: “Como irmãs singelas e silenciosas, a paz e o amor não requerem armas. Pois não é na guerra, mas na paz, que somos instruídos”.
Singapura | Edric Sng, fundador e editor da Salt & Light e da Thir . st:
Em Singapura, o uso de armas é rigidamente controlado pela Lei de Crimes relacionados a Armas. Além de nossa polícia e das forças armadas, praticamente não se ouve falar de alguém ser visto portando ou usando uma arma. Os casos raros seriam imediatamente manchetes de primeira página.
Trocando em miúdos, isso significa que nós, em Singapura, podemos viver a vida sem nos preocuparmos nem por um segundo sequer com a ameaça da violência armada.
Em Lucas 22, logo após a Última Ceia, Jesus prepara seus discípulos para a fase iminente, quando eles terão que continuar a missão sem seu mestre. “Se você não tem uma espada, venda sua capa e compre uma”, Jesus lhes diz no versículo 36. Uma espada naqueles dias teria sido útil para muitas coisas. Para caçar. Para colher. Era uma ferramenta multiuso.
E, sim, era uma arma — mas essa, evidentemente, não era a intenção de Jesus. Se Jesus quisesse que os discípulos carregassem armas para guerra, ele não teria dito a eles que eram suficientes duas espadas para tantos deles (v. 38). Ele teria dito a eles que conseguissem quantas pudessem! Quanto mais espadas tivessem, mais seguros eles estariam!
Mas fica claro que as espadas não eram para ataque nem para autodefesa. Em poucas horas, em Lucas 22.49-51, Jesus é preso. Pedro desembainha a espada para afastar a delegação liderada pelo traidor Judas. Mas, em vez de um elogio, ele recebe a repreensão de Jesus: “Guarda a tua espada!” (de acordo com João 18.11).
É tolice ficar indefeso em um mundo hostil, no qual todo mundo está carregando uma arma? Pelo raciocínio humano, provavelmente é. Mas, aos olhos de Deus, haveria mais sabedoria em segurar uma arma, que pode tão facilmente tirar a vida de outra pessoa, mesmo que seja para autodefesa? Por que imaginar que a vida de um — a sua ou a de sua família — vale mais do que a vida de outro?
Se o mundo está armado, devemos segui-lo — ou isso nos tornaria iguais ao mundo?
As entrevistas foram feitas com a ajuda de Jennifer Park.
Traduzido por Mariana Albuquerque
Editado por Marisa Lopes
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