Tomás de Aquino foi um teólogo de teólogos. Suas obras totalizam mais de dez milhões de palavras ditadas a um ritmo febril de sua escrivaninha, em pé. Ele sintetizou não só o ensino cristão sobre doutrina, mas também questões mais amplas a respeito de como os cristãos devem pensar sobre Deus. Tomás de Aquino também foi o primeiro teólogo que estudei.
Até eu começar a pós-graduação em teologia, minha fé era simplesmente como uma parte da mobília do meu mundo. Era algo familiar, um tanto comum, e sua capacidade de me sustentar quando eu punha meu peso sobre ela era praticamente inquestionável. Não que eu tivesse medo de fazer perguntas difíceis. Deus era aquele a quem eu procurava com minhas preocupações, minha solidão, minha necessidade existencial. Tratar Deus como objeto de estudo, como algo totalmente separado desse tipo de piedade, não me era natural.
Assim, eu me encontrava bastante despreparada para realmente estudar teologia, uma vez que embarquei formalmente nessa atividade. Verdade seja dita, a teologia sistemática me pareceu muito abstrata e destituída de emoção, a primeira vez que me deparei com ela. O amor devotado que motivara meus estudos precisou ficar em suspenso por um tempo — muito embora esse amor tão sincero fosse praticamente tudo que eu tinha!
A teologia sistemática é um mundo de precisão e definições. Mas, a princípio, pode-se sentir que seu discurso trai muito daquilo que motiva a prática da fé.
Meu desejo de estudar era motivado por uma espécie de compromisso genuíno que, em minha experiência, era raro em escolas de pós-graduação, as quais muitas vezes pareciam mais propensas a rancorosas disputas territoriais. É claro que eu cria em Deus e em Jesus Cristo, seu único Filho. O que eu precisava questionar na época não eram os artigos da fé; era o que significava dizer: “Eu creio”.
Tive uma espécie de conversão tanto à teologia quanto ao seu método, quando li a Suma Teológica de Tomás de Aquino. Eu nunca tive de ler algo tão devagar.
A Suma Teológica faz uso do raciocínio dialético, que emprega as regras da lógica para comparar posições concorrentes e esclarecer qual delas é verdadeira. Esta forma de teologia escolástica pode ser lida como um jogo. A estrutura de cada argumento propõe uma afirmação que, à primeira vista, parece crível. Tomás de Aquino, então, inverte o curso do raciocínio e propõe um “pelo contrário”.
Muitas vezes eu engolia a declaração inicial de Tomás de Aquino, supondo que ele me dizia a verdade, uma vez que costumava fornecer um versículo da Bíblia para acompanhá-la, e as reviravoltas de seu raciocínio me humilhavam. Minha tendência era desejar respostas mais fáceis.
A verdade sobre Deus nem sempre é fácil, no entanto. A fé, que começa com um compromisso sincero, às vezes deve atravessar um período de moroso questionamento, de confusão, de ziguezagues e de ascensão laboriosa.
Para Tomás de Aquino, a declaração de que Deus, ao contrário de nós, existe sem quaisquer contingências, tem imensas ramificações, em especial para a forma como aprendemos sobre Deus. Porque Deus é infinito, o que pode ser conhecido sobre ele é igualmente infinito. Mas também há muito [sobre Deus] que jamais poderemos conhecer. Criaturas finitas não podem ter conhecimento infinito — e esta é uma afirmação lógica. Isso não quer dizer que nosso conhecimento de Deus seja deficiente; ele simplesmente é incompleto.
Tomemos o exemplo de um lagarto. Dados tempo e recursos suficientes, um cientista poderia estudar um lagarto para aprender tudo sobre sua biologia, seus sistemas, sua história e seu habitat. Com o tempo, esse cientista poderia dizer, com certa dose de razão, que já sabia tudo o que há para saber sobre lagartos.
Ora, mas há certas coisas que ele pode nunca vir a saber. É difícil, por exemplo, avaliar a cognição de um lagarto. Mas podemos conhecer um lagarto, assim como qualquer outra criatura, até o ponto em que estes possam ser conhecidos. Deus não chega perto de poder ser conhecido tão bem quanto um lagarto. E isto se dá por causa do tipo de ser que Deus é.
Jesus deixou claro que “esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo” (João 17.3). Portanto, não fiquei empolgada quando soube, pela primeira vez, que meu conhecimento de Deus seria sempre incompleto.
Por um tempo, eu me senti sem uma âncora. Como muitos alunos de seminário, há anos, nos dias difíceis de incerteza e solidão, eu orava para um Deus que imaginava ser igual a mim, só que maior. Eu amava aquele Deus e sabia que ele me amava.
Mas em vez de apenas me sentir mais perto desse Deus que eu amava, aprendi que havia um limite claro para o que eu poderia conhecer. Eu precisaria aprender a amar a Deus nas sombras.
O que aconteceu durante aqueles primeiros anos de meus estudos acadêmicos em teologia foi uma espécie de desconstrução. Mais propriamente falando, foi uma correção. Ser desiludida da minha sensação de que havia compreendido Deus, algo que inicialmente era uma preocupação, tornou-se com o tempo uma espécie de bálsamo.
Digo isso porque, hoje, entendo melhor o que é compreender. Existe uma diferença entre o que não sabemos, devido às nossas limitações terrenas ou à falta de inteligência ou de experiência, e o que não podemos saber, devido às limitações próprias do conhecimento humano. Muitos de nossos problemas teológicos surgem de nossa incapacidade de distinguir essa diferença.
É claro que existe muita coisa de que estamos certos, ainda que permaneça além de nossa compreensão. (É precisamente o fato de Deus estar “além” do mundo natural e de suas limitações que o torna capaz de alcançar fins sobrenaturais!). Hebreus 11.1 propõe isso, quando define a fé como “a certeza daquilo que esperamos e a convicção daquilo que não vemos”.
Uma fé convicta não nos permite segurar o incomensurável na palma da mão. A fé reside justamente nesse espaço entre quem Deus é e o que podemos conhecer de Deus.
Muitas vezes desejei poder falar dessa distinção a apologistas obstinados, que buscam mais do que tudo “provar” a fé cristã para levar outros a crerem. Tais esforços muitas vezes falam de Deus como se este fosse um lagarto, como se pudéssemos traçar os contornos da existência de Deus e prever seu comportamento.
Mas tratar Deus como um mero objeto de estudo é cometer um erro fatal. Temos que moderar nossas expectativas sobre o que podemos saber sobre Deus.
O apóstolo Paulo nos diz isso em 1Coríntios 13.12: “Agora, portanto, enxergamos apenas um reflexo obscuro, como em um material polido; entretanto, haverá o dia em que veremos face a face. Hoje, conheço em parte; então, conhecerei perfeitamente, da mesma maneira como plenamente sou conhecido.” (KJA). Portanto, a compreensão total deve esperar. Mas, ainda assim, devemos lidar com nossas imagens imprecisas de Deus. E a maneira como lidei com a minha pode ser chamada de desconstrução.
Há muita preocupação ultimamente com aqueles que estão “desconstruindo” sua fé. A linguagem da desconstrução toma emprestado de teóricos da literatura, em especial de Michel Foucault e Jacques Derrida, cujos insights, embora às vezes esclarecedores, estão em tensão um tanto frequente com a fé cristã.
Falar em “desconstruir a própria fé” passa a ideia de que o verdadeiro conhecimento sonda o que está por trás de simples afirmações, perguntando quais lealdades sociais, pressupostos políticos e políticas de gênero podem estar reforçando o que, sem isso, pareceriam ser afirmações diretas.
A julgar pelo meu feed do Instagram, é algo bastante popular identificar-se como alguém que está “desconstruindo” sua fé. Indivíduos comentam que estão se desconstruindo como se estivessem saindo para cortar o cabelo ou esperando a roupa acabar de lavar na máquina.
Alguns equiparam desconstrução a “apostasia”, quer como se fosse uma busca por uma fé diferente do cristianismo, quer como se fosse simplesmente uma tentativa de viver como se Deus não existisse. Vista dessa forma, a desconstrução pode ser entendida como uma ameaça bastante real à fé cristã.
É tentador tratar a desconstrução como se fosse um mero esforço arrogante, embora existam muitas e variadas razões pelas quais os indivíduos possam querer revisitar sua fé e prática cristãs. A maioria delas tem a ver com dúvidas sobre a confiabilidade de antigas crenças — e isso nem sempre é ruim, como também nem sempre significa trocar uma fé boa por outra pior.
Alguns podem achar que sua confiança está abalada, depois de experiências com líderes abusivos ou por problemas de integridade pessoal que não receberam o devido tratamento. Quando uma organização falha em pastorear e proteger com sabedoria aqueles que estão sob seus cuidados, dúvidas sobre a confiabilidade da igreja podem se transformar em dúvidas sobre o ensino da igreja.
Alguns cristãos passam por um período de desconstrução, quando colocam os ensinamentos da igreja em contraste com a experiência vivida por amigos e entes queridos, e percebem que isso os tornará estranhos. Eles não se encaixam politicamente nem socialmente. Uma forma de desconstrução pode mostrar se nossas peculiaridades decorrem do que Deus nos pediu ou se são uma tentativa de manter uma imagem — por exemplo, uma identidade agrária ultrapassada.
Em outros casos de desconstrução, uma pessoa pode vir a duvidar da confiabilidade da imagem mental que um dia já teve de Deus. Ela pode, por exemplo, reconsiderar o pressuposto de que Deus é uma espécie de Papai Noel bondoso que atende aos nossos pedidos com bons resultados.
Algumas coisas a respeito desta imagem são de fato verdadeiras: Deus é um Pai que nos dá boas dádivas (Mateus 7.11), a quem devemos levar nossos pedidos (Filipenses 4.6). Ainda assim, há outros aspectos — a ideia de que dar coisas (ou de se recusar a dá-las) é nosso principal envolvimento com Deus; o pressuposto de que Deus responde, em termos de tempo, da maneira que um humano faria — que poderiam se beneficiar de uma reconsideração.
Tais reconsiderações muitas vezes causam dor. Diversas ocasiões me sentei com alunos que precisavam processar a perda da imagem de um Deus para quem tinham orado por anos.
Uma dessas alunas, por exemplo, sempre imaginou Deus como alguém que se parecesse com seu avô. Embora este fosse um homem adorável, um tipo bastante alegre, essa estudante percebeu que havia projetado as fraquezas do avô — seu temperamento explosivo e sua sagacidade mordaz — em Deus também. Ela precisava desbastar essa sua imagem mental de Deus para ver o que de verdade lhe restava. Uma imagem falsa pode ser substituída por uma imagem verdadeira, mas o objetivo aqui é ir além das imagens. Uma imagem humana de Deus jamais poderá ser algo diferente de um ídolo.
Embora a linguagem da desconstrução seja lançada de lá para cá de maneira um tanto descuidada, e englobe as muitas experiências descritas anteriormente (ou apenas sirva como uma espécie de identidade de marca), ela de fato tem uma conexão com o trabalho da teologia.
Os primeiros teólogos cristãos falavam do nosso conhecimento de Deus como algo apenas parcial. O antigo filósofo Pseudo-Dionísio exorta aqueles que buscam o conhecimento de Deus a que
deixem para trás tudo o que é percebido e compreendido, tudo o que não é e tudo o que é, e, com seu entendimento posto de lado, esforcem-se, tanto quanto puderem, para se unirem àquele que está além de todo ser e conhecimento.
Os indivíduos que fazem isso, escreveu Dionísio, possuem uma modéstia que os coloca em oposição aos “desinformados”, aqueles “que pensam que, por seus próprios recursos intelectuais, podem ter um conhecimento direto daquele que fez das sombras seu esconderijo”.
Reconhecer que nosso conhecimento é meramente humano, e que Deus habita além desse conhecimento, pode ser vislumbrar a Deus pela primeira vez.
Afinal, o objetivo de todo estudo cristão de teologia é amar a Deus. E isso pode significar que alguns não alcançam certezas, mas, na verdade, deixam-nas para trás. Ao aprendermos sobre Deus, muitas vezes reconhecemos que este é, como também escreveu Tomás de Aquino, incompreensível, por ele ser muito, infinitamente maior do que jamais poderíamos conhecer por completo. Esse reconhecimento, porém, leva a mente a uma espécie de escuridão, que Pseudo-Dionísio descreveu como a “treva do desconhecimento”, a qual é maior do que a luz.
Passar de conhecer a Deus na luz, com uma certeza simplista, para conhecer Deus na escuridão além da minha compreensão exigiu uma grande mudança em minha fé, e até mesmo em minha vida de oração. Em vez de descansar no conhecimento, tive de confiar que Deus é bom, mesmo quando não conseguia entender muito bem essa afirmação. Eu tive de amar a Deus para além daquilo que eu podia saber dele. E fui capaz de passar de ter uma fé simplória para confiar em Deus na escuridão, para amar a Deus enquanto Ele habita na luz inacessível.
A desconstrução deve ser a tarefa de articular essa diferença entre o que podemos conhecer e quando devemos simplesmente confiar. Há uma distinção que deve ser feita entre o que não sabemos por falta de estudar ou de treinamento e o que não podemos saber devido à diferença de categorias entre o que Deus é e o que nós somos.
O processo deve desmantelar as certezas nos pontos em que elas não são adequadas. Mas isso não significa que a fé em si será desmantelada; a fé cristã não está calcada na capacidade intelectual do cristão, mas sim na firmeza, na constância de Deus.
A desconstrução pode falhar. Uma razão pela qual ela falha é pelo fato de guias bem treinados não serem incluídos no processo. Muitos assumem que estão descobrindo novos problemas na fé cristã. (Se eu ganhasse um dólar para cada jovem “desconstrutor” que descobrisse o problema do mal pela primeira vez, poderia encher uma biblioteca sobre o assunto.)
Sem um guia que tenha um certo domínio do terreno da tradição cristã, de suas tensões e questões perenes, dos lugares em que boas respostas são difíceis de encontrar, um questionador ingênuo pode sentir que esgotou a fé cristã, que sua tradição não pode suportar suas perguntas, que ele foi além dessa fé.
Já um bom guia sabe quando dizer: “Não podemos saber plenamente”, isto é, sabe quando lembrar aos alunos que Deus não é como um lagarto. Fazer isso evita outro erro da desconstrução: exigir certeza em detrimento da confiança. Mesmo nossas melhores aulas de teologia continuam sendo humanas e, portanto, finitas, incompletas e propensas a erros. No final do aprendizado sobre Deus chegamos um ponto em que a confiança é necessária.
O objetivo do preparo teológico é aprendermos a confiar, mesmo no escuro, naquilo que aprendemos na luz, para conhecermos em parte o Deus que só será plenamente conhecido na vida por vir.
Muitos cristãos aprenderam a colocar o conhecimento antes do amor, juntamente com a ideia de que devemos entender a Deus antes de podermos amá-lo. Colocar o amor antes da certeza, porém, nos permite saber que estamos amando a Deus, e não simplesmente nossos próprios esforços intelectuais.
Se existe um guia bíblico para tais esforços, gosto de pensar que este é Jacó lutando no Jaboque. Essa história é desconcertante. Por um lado, não fica claro com quem exatamente Jacó estava lutando. Dizem-nos que era com “um homem” (Gn 32.24), mas, antes que a noite terminasse, Jacó veio a entender que seu oponente era Deus. Também não nos é dito por que eles estavam lutando.
Mas Jacó foi abençoado por sua luta e recebeu um novo nome como sinal dessa bênção. Deus mudou seu nome para Israel, “porque você lutou com Deus e com homens e venceu” (v. 28). No entanto, embora a luta de Jacó naquela noite tenha sido recompensada, é digno de nota que ninguém deve lutar com Deus e desconstruir suas crenças para alcançar um verdadeiro relacionamento com Deus.
A revelação da verdade sobre Deus não é baseada no mérito. Ela é disseminada com liberalidade sobre aqueles que não a procuram nem sequer a desejam muito em particular. Por exemplo, a mulher samaritana no poço, em João 4, simplesmente se depara com o Cristo, o Filho do Deus vivo. Somos informados de que Deus se revela aos pequeninos, mas não aos sábios e cultos (Mateus 11.25).
Por outro lado, aqueles que estavam mais próximos a Jesus às vezes não enxergavam sua identidade divina.
Nós, teólogos — talvez por temperamento, talvez por garantia de emprego — tendemos a supervalorizar nossa profissão. Muitos cristãos têm pouca necessidade de nós, pois são capazes de crer em Deus e confiar em sua bondade sem precisar da nossa ajuda.
Há momentos, no entanto, em que nós [os teólogos], como bombeiros ou mergulhadores de resgate, temos habilidades que são valiosas. Em momentos assim, os teólogos podem ser especialmente úteis em livrar nossas crenças sobre Deus de acréscimos oriundos da cultura, da história e da personalidade.
A desconstrução, termo com o qual me refiro à luta para corrigir ou aprofundar a fé ingênua, é uma parte significativa do aprendizado da teologia. Os cristãos devem se engajar na tarefa de ir além das concepções simplistas, para crerem em um Deus que é bem mais vasto do que eles podem compreender.
Grande parte do movimento evangélico tirou proveito de uma simplicidade teológica que nem sempre foi de boa serventia aos cristãos. O evangelicalismo poderia usar o trabalho dos teólogos para remover alguns dos obstáculos e eliminar conceitos culturais que mascaram a santidade de Deus.
Se víssemos Elias, Moisés e Cristo como Pedro, Tiago e João os viram, durante a transfiguração, em Marcos 9 — como eles são agora, e não como eles pareciam para as pessoas anteriormente — viajaríamos, através da visão, para aquela nuvem do desconhecimento. Nossas canetas se deteriam, nossas perguntas seriam silenciadas, e ficaríamos boquiabertos. Veríamos de imediato aquele que sempre foi, mas sempre estivera simplesmente oculto: Deus, o Verbo.
A desconstrução pode ser essa gagueira, esse maravilhamento boquiaberto, quando percebemos que Deus é bem maior do que imaginávamos. Pode ser algo tão simples quanto outra cena em Marcos 9, quando um homem clama: “Eu creio; ajuda-me a vencer minha incredulidade!” (v. 24).
Tomás de Aquino disse ter tido uma visão desse tipo, perto do fim da vida. “Todo o meu trabalho é como palha”, foi sua reação. Ele largou sua pena. Havia alcançado aquele lugar em que o silêncio supera a fala, e milhões de palavras são caladas na presença daquele que é Deus, o Verbo, a Palavra.
Depois desse encontro, Tomás de Aquino parou de escrever. Depois desse encontro, Jacó ficou manco. De certa forma, tenho andado mancando, desde que aprendi que Deus difere de uma forma diferente. Aprendi a confiar no que não posso ver, a esperar além do que posso saber com certeza. Aprendi a amar a Deus nas sombras, na treva.
Kirsten Sanders é fundadora da iniciativa Kinisi Theology Collective, um projeto de teologia pública que busca trazer teólogos treinados até pessoas que desejam crescer em conhecimento e amor a Deus. Ela é formada pela Duke Divinity School e pela Emory University.
Traduzido e editado por Marisa Lopes
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