Por que o cristianismo está crescendo em alguns países, mas diminuindo em outros?
Durante grande parte do século 20, os cientistas sociais responderam a essa pergunta apelando para a chamada tese da secularização: a teoria de que a ciência, a tecnologia e a educação levariam ao declínio da influência social do cristianismo.
Mais recentemente, alguns estudiosos sugeriram que a causa na verdade era o acúmulo de riqueza. Acreditava-se que o aumento da prosperidade livraria as pessoas de terem de buscar um poder superior para atender às suas necessidades cotidianas. Em outras palavras, havia uma ligação direta entre riqueza e ateísmo.
Em um estudo revisado por pares, publicado este mês na revista Sociology of Religion, escrito em coautoria, Stuti Manchanda e eu desafiamos a percepção de que a educação e a riqueza significam o fim do cristianismo.
Em nossa análise estatística de uma amostra global de 166 países, feita de 2010 a 2020, descobrimos que o fator determinante mais importante para a vitalidade cristã é até que ponto os governos dão apoio oficial ao cristianismo por meio de suas leis e políticas. No entanto, a questão não é bem da maneira que crentes devotos possam esperar.
À medida que o apoio governamental ao cristianismo aumenta, o número de cristãos diminui significativamente. Essa relação se mantém mesmo quando se leva em consideração outros fatores que podem estar impulsionando as taxas de crescimento cristão, como as tendências demográficas gerais.
Reconhecemos que nossa metodologia e conjuntos de dados não podem explicar um fator de grande importância para os cristãos: o mover do Espírito Santo. No entanto, nossos numerosos testes estatísticos com os dados disponíveis revelam que a relação entre privilégios estatais ao cristianismo e o declínio de cristãos é causal, e não apenas uma correlação.
Nosso estudo detectou três paradoxos diferentes da ressonância do cristianismo: o paradoxo do pluralismo, o paradoxo do privilégio e o paradoxo da perseguição.
1. O paradoxo do pluralismo
Muitos cristãos acreditam que a melhor maneira de o cristianismo prosperar é barrando todas as outras religiões. Ironicamente, porém, o cristianismo é com frequência mais forte em países onde tem que competir com outras tradições de fé em igualdade de condições.
Talvez a melhor explicação para isso seja derivada de A Riqueza das Nações, a obra mais importante de Adam Smith. O famoso economista argumentou que, assim como uma economia de mercado incentiva a concorrência, a inovação e o vigor entre empresas, forçando-as a competir por participação no mercado, um mercado religioso não regulamentado teria o mesmo efeito sobre as instituições religiosas.
Assim como o ferro afia o ferro, a concorrência afia a religião. Contextos de pluralismo forçam os cristãos a apresentar os melhores argumentos possíveis para suas crenças, enquanto outras tradições religiosas são forçadas a fazerem o mesmo. Isso requer que os cristãos tenham um conhecimento profundo de suas crenças e as defendam no mercado de ideias.
Nosso estudo mostra que, à medida que aumenta o compromisso de um país com o pluralismo, também aumenta o número de adeptos cristãos. Sete dos 10 países em que a população cristã cresce mais rápido oferecem pouco ou nenhum apoio oficial ao cristianismo. Paradoxalmente, o cristianismo se sai melhor quando precisa se defender sozinho.
O paradoxo do pluralismo pode ser visto nas duas regiões do mundo onde o cristianismo está crescendo mais rapidamente: Ásia e África.
O maior crescimento do cristianismo no século passado foi na Ásia, continente em que a fé cresceu duas vezes mais do que a população. O crescimento explosivo do cristianismo nessa parte do mundo é ainda mais notável quando se considera que a região possui apenas um país de maioria cristã: as Filipinas.
Como explicamos esse paradoxo? Em contraste com a Europa, o cristianismo nos países asiáticos não tem desfrutado da posição de receber tratamento preferencial do Estado, e essa realidade resultou em taxas de crescimento do número de cristãos impressionantes. A fé cristã, na verdade, tem se beneficiado do fato de não estar institucionalmente ligada ao Estado, o que alimenta seu crescimento e sua vitalidade.
Considere o caso da Coreia do Sul, que no decorrer de um século deixou de ser um país em que não havia cristianismo para se tornar um de seus maiores exportadores. Atualmente, a Coreia do Sul é o segundo país que mais envia missionários, atrás apenas dos Estados Unidos.
Esse exemplo ilustra bem o paradoxo do pluralismo. Como a Coreia do Sul não é um país cristão, o cristianismo não desfruta de nenhuma relação especial com o Estado. De fato, o cristianismo na Coreia sofreu perseguição brutal do domínio colonial japonês, período durante o qual igrejas foram fechadas à força e tiveram suas propriedades confiscadas. Na verdade, a igreja persistiu durante tempos de pobreza, guerra, ditadura e crises nacionais ao longo da história coreana.
Desde a Segunda Guerra Mundial, o cristianismo coreano cresceu exponencialmente, com dezenas de milhares de igrejas sendo construídas e seminários formando milhares de graduados todos os anos. Hoje, cerca de um terço do país é cristão.
A África é a outra região do mundo em que o cristianismo tem tido um crescimento impressionante, particularmente nas últimas décadas. Hoje, há quase 700 milhões de cristãos na África, o que o torna o continente mais cristão do mundo em termos de população. De fato, os 10 países mencionados acima em que a população cristã teve crescimento mais rápido no mundo, de 2010 a 2020, estão todos localizados na África Subsaariana.
O cristianismo fez avanços na África não porque desfruta de uma posição privilegiada perante o Estado, mas porque tem de concorrer com outras tradições de fé em um campo de interação equilibrado. Dos países em que o cristianismo teve um crescimento notável, apenas um, a Tanzânia, tem um nível de apoio oficial à religião que está na média global. No restante dos casos (incluindo Quênia e Zâmbia, com classificação moderada), o apoio ao cristianismo estava abaixo — e geralmente bem abaixo — da média global.
Em suma, o cristianismo na África, como na Ásia, está prosperando não porque tem o apoio do Estado, mas sim porque não o tem.
2. O paradoxo do privilégio
Nove dos 10 países em que a população cristã está em declínio mais rápido no mundo propiciam níveis moderados a altos de apoio oficial ao cristianismo. Enquanto a concorrência entre religiões fomenta a vitalidade cristã, o favoritismo estatal à religião inadvertidamente suprime essa vitalidade.
Quando os cristãos percebem alguma ameaça proveniente de minorias religiosas, eles podem contar com o Estado para lhes dar uma vantagem competitiva nessa concorrência. Esse privilégio pode incluir financiamento estatal para fins religiosos, acesso especial a instituições do Estado e isenções de regulamentos impostos a grupos religiosos minoritários. Paradoxalmente, porém, o privilégio estatal ao cristianismo outorgado dessa maneira acaba não ajudando a igreja, segundo nossos dados.
Os cristãos que tentam obter o favor do Estado se distraem de suas missões para manter sua posição privilegiada, na medida em que se envolvem com as coisas de César, e não com as coisas de Deus.
Sim, as igrejas favorecidas podem usar suas posições privilegiadas para exercer influência sobre o restante da sociedade; no entanto, isso é feito principalmente por meio de rituais e símbolos — a religião civil —, em vez de fervor espiritual. Por esse motivo, as igrejas apoiadas pelo Estado frequentemente perdem a substância espiritual tão valorizada pelos praticantes da fé, o que leva os leigos a abandoná-la.
Curiosamente, algumas pesquisas sugerem que os missionários de igrejas apoiadas pelo Estado são menos eficazes do que os missionários enviados por igrejas independentes do Estado.
Estudiosos da religião há muito observam que as tendências em direção à secularização parecem ser mais fortes nos países do Ocidente, particularmente na Europa, onde a igreja por séculos desempenhou um papel importante na vida das pessoas. Numerosas pesquisas documentaram os níveis comparativamente fracos de crença religiosa e frequência a cultos religiosos nessa parte do mundo.
O fato de a Europa ser a região mais secular do mundo — e também a mais rica — levou muitos a postularem uma relação causal entre a riqueza e o declínio do cristianismo.
Nosso estudo argumenta, em vez disso, que a secularização da Europa decorre principalmente do amplo apoio dado ao cristianismo pelo Estado.
No Reino Unido, por exemplo, a lei estabeleceu a Igreja Anglicana como a igreja oficial e o cristianismo como a religião oficial, conferindo-lhe privilégios não concedidos a grupos religiosos minoritários. O declínio cristão também ocorreu nas nações protestantes da Escandinávia, onde as relações Igreja-Estado foram marcadas por privilégios (que incluíram subsídios públicos no passado). Por exemplo, a Igreja da Suécia tem um relacionamento próximo com o Estado: o rei sueco atua como chefe da igreja e nomeia bispos para o cargo.
Um padrão semelhante pode ser visto em Estados de maioria católica. Durante grande parte do século 20, países como Portugal, Espanha, Bélgica e Itália ofereceram forte apoio à Igreja Católica Romana e discriminaram ativamente os não católicos nas áreas de direito de família, radiodifusão religiosa, política tributária e educação. Embora o privilégio católico nesses países tenha enfraquecido em muitas partes da Europa, o campo de atuação religioso continua desequilibrado de maneiras importantes, especialmente no que diz respeito às barreiras à entrada de novos movimentos religiosos.
A relação entre privilégio político e declínio cristão é mais forte em países dominados por formas ortodoxas orientais de cristianismo. Por exemplo, a Rússia concedeu inúmeros privilégios à Igreja Ortodoxa Russa — como financiamento para locais sagrados, acesso a instituições do Estado e autonomia sobre seus próprios assuntos — ao mesmo tempo em que impôs restrições aos concorrentes da Igreja Ortodoxa, que incluem a negação de vistos para clérigos estrangeiros, deportação de missionários e negação dos direitos à terra. Países cristãos ortodoxos como a Rússia são os mais propensos a integrar igreja e Estado.
O resultado é que as igrejas na Europa não precisam se preocupar em competir com concorrentes religiosos em igualdade de condições. Em decorrência disso, essas igrejas se tornaram letárgicas, pois dependem do Estado para se manter.
A frequência à igreja nesses países continua a ser a mais baixa de todo o mundo cristão, apesar do fato de a vasta maioria dos cidadãos desses Estados manterem sua membresia oficial à igreja. As igrejas europeias assumiram uma função amplamente cerimonial, mas desempenham um papel pequeno na vida cotidiana das pessoas. Catedrais resplandecentes, projetadas para congregar centenas de pessoas, geralmente recebem apenas um punhado de fiéis em seus cultos dominicais regulares.
Em suma, o cristianismo na Europa está diminuindo não apesar do apoio do Estado, mas justamente por causa dele.
3. O paradoxo da perseguição
No segundo século, Tertuliano, um dos primeiros pais da igreja, chegou à surpreendente conclusão de que “o sangue dos mártires é a semente da igreja”. Surpreendentemente, nosso estudo descobriu que contextos de discriminação anticristã geralmente não têm o efeito de enfraquecer o cristianismo; em alguns casos, a perseguição até fortalece a igreja.
Assim como a concorrência religiosa saudável, a perseguição religiosa — por razões totalmente diferentes — não permite que os cristãos se tornem complacentes. Certamente, em alguns casos, a perseguição anticristã prejudicou muito o cristianismo, como a perseguição no Norte da África, no século 7; ou a no Japão, no século 17; ou ainda a na Albânia, no século 20; e a no Iraque, nos dias atuais. Ainda assim, em muitos outros contextos de discriminação e perseguição (excetuando a violência genocida), a igreja desafiou as probabilidades — e não apenas continuou a existir, mas também, em alguns casos, até mesmo prosperou.
Nesses ambientes, os crentes se voltam para sua fé como uma fonte de força, e essa devoção atrai os de fora da sua fé.
Ao redor do mundo, centenas de milhões de cristãos vivem em países em que sofrem altos níveis de perseguição. Mesmo assim, o cristianismo continua a se mostrar extraordinariamente resiliente, tal como a Igreja primitiva sob o domínio de César.
Hoje o cristianismo está crescendo rápido em certos países muçulmanos como o Irã e o Afeganistão, nos quais a fé sofre um alto nível de perseguição. A organização Portas Abertas classifica o Irã como o oitavo pior lugar do mundo para ser cristão, com um nível “extremo” de perseguição. Na República Islâmica do Irã, o governo proíbe o abandono do Islã, aprisiona quem faz proselitismo e manda para a detenção aqueles que frequentam igrejas domésticas clandestinas ou imprimem e distribuem literatura cristã.
No entanto, apesar de o governo ameaçar, pressionar e coagir os cristãos, a igreja no Irã se tornou uma das que mais cresce no mundo em termos de conversão. Embora seja difícil determinar com exatidão quantos cristãos vivem no Irã, visto que a maioria mantém sua fé em segredo, por medo de perseguição, estima-se — com base em dados de pesquisa — que pode haver perto de um milhão de crentes iranianos. O crescimento surpreendente da fé cristã no Irã gerou uma preocupação generalizada entre os legisladores iranianos de que o cristianismo ameace os alicerces da República Islâmica.
Uma história semelhante está ocorrendo no vizinho ao leste do Irã, o Afeganistão. A Portas Abertas classifica o país como o segundo pior lugar para ser cristão, atrás apenas da Coreia do Norte. Como no Irã, é ilegal no Afeganistão abandonar o islamismo, e aqueles que o fazem enfrentam prisão, violência e até a morte. Os cristãos enfrentam perseguição não apenas por parte do governo islâmico, mas também de militantes islâmicos que têm como alvo as minorias religiosas. Comunidades cristãs afegãs têm sido castigadas por décadas de guerra.
É impossível determinar um número preciso de cristãos no Afeganistão. No entanto, as evidências disponíveis indicam que o cristianismo continua crescendo, sustentado pela existência de uma igreja clandestina, apesar da repressão intensa e generalizada que os cristãos enfrentam. Alguns relatos indicam que o cristianismo se espalhou até mesmo entre as elites afegãs e membros do parlamento do país. Um exemplo declarado: Rula Ghani, a primeira-dama do país, é uma cristã maronita do Líbano.
Fora do mundo muçulmano, a experiência da maior igreja perseguida do mundo — a igreja chinesa — reflete a da Igreja primitiva sob o domínio de César, período em que também a igreja teve um crescimento exponencial.
Durante as primeiras três décadas do regime comunista na China, a igreja foi submetida a severa perseguição, especialmente durante a era conhecida como Revolução Cultural, de 1966 a 1976. Lançada por Mao Tse-tung, a campanha buscava preservar o comunismo na China, travando uma guerra contra aqueles que via como seus inimigos, incluindo a religião. Centenas de milhares de cristãos, católicos e protestantes, morreram durante esse período.
No entanto, o cristianismo persistiu, refugiando-se na clandestinidade. Incrivelmente, os protestantes até mesmo testemunharam um crescimento considerável no final da Revolução Cultural. Fenggang Yang, sociólogo da religião, observa que, desde 1950, o cristianismo protestante cresceu 23 vezes. Pelo menos 5% da população da China, que é de quase 1,5 bilhão de pessoas, hoje é adepta do cristianismo.
Yang prevê que essa porcentagem crescerá exponencialmente nos próximos anos, de modo que, em 2030, a China terá mais cristãos do que qualquer outro país. Em 2050, metade da China poderá ser cristã.
É possível que os anos futuros provem que essas projeções são muito otimistas, à medida que o Partido Comunista Chinês continua sua repressão maciça a grupos religiosos. Mas é improvável que a repressão na China será capaz de cercear totalmente o crescimento cristão.
Em suma, é a tentação do privilégio político, e não a ameaça de perseguição, que parece ser o maior obstáculo à fé cristã.
Lições para a cristandade
Esses paradoxos têm desdobramentos importantes para as comunidades cristãs em todo o mundo.
Na Europa, políticos e partidos políticos na Hungria, Itália, Polônia, Eslovênia, França, Áustria, Itália, Alemanha, Holanda e Suíça pleitearam o aprofundamento da relação entre o cristianismo e seus respectivos Estados. Alguns políticos bem-sucedidos se posicionaram como defensores do cristianismo contra uma fé islâmica estrangeira que ameaça a integridade cristã de seus respectivos países.
Em muitos casos, partidos populistas de direita provaram ser capazes de aumentar sua participação nos votos, em parte devido à sua defesa da “nação cristã”. Se essas tendências continuarem, podemos esperar ver mais erosão e declínio do cristianismo nesta parte do mundo, pelas razões descritas acima.
Uma história semelhante pode ser vista do outro lado do Atlântico. O cristianismo nos Estados Unidos, e em particular o movimento evangélico, está hoje em uma encruzilhada muito precária.
Embora os Estados Unidos, ao contrário de seus pares europeus, não tenham um apoio oficial do Estado à religião, isso não significa que o cristianismo não se enredou com o Estado. À medida que o cristianismo fica cada vez mais entrelaçado com a política partidária, os Estados Unidos estão passando por um declínio simultâneo da religiosidade que já dura décadas — uma tendência confirmada por vários estudos acadêmicos.
Nos últimos 30 anos, os Estados Unidos testemunharam um aumento acentuado no número de americanos não filiados à religião alguma, de 6% em 1991 para 23% hoje, mesmo que a população americana como um todo tenha tido um crescimento significativo durante esse período. Nosso argumento sugere que esse aumento no número de não filiados à religião se deve, em parte, às tentativas dos cristãos de obter o favor do Estado (e às vezes de recebê-lo).
Os cristãos conservadores inicialmente se envolveram na política, na década de 1970, como uma forma de lutar contra a erosão dos “valores cristãos” na sociedade e “levar a América de volta para Deus”. Para tanto, eles se envolveram em políticas partidárias.
O entrelaçamento de religião e política dessa forma, no entanto, afastou do cristianismo pessoas que veem o cristianismo como uma fé que apoia certo tipo de política da qual discordam pessoalmente. Como resultado, o cristianismo politizado consegue atrair um grupo cada vez mais restrito de indivíduos, ao mesmo tempo em que afasta liberais e moderados da igreja.
A sacralização da política sugere que os Estados Unidos podem estar trilhando o mesmo caminho para o declínio que seus pares europeus. A boa notícia para os cristãos que estão preocupados é que, se nossa pesquisa e análise estiverem corretas, pode ser possível reverter essas tendências em direção à secularização.
Isso exigiria que as instituições ligadas à fé evitassem a tentação do privilégio [estatal] e não considerassem a concorrência religiosa como uma ameaça a ser eliminada. Tal abordagem não exigiria que os cristãos se afastassem da vida pública nem que abandonassem totalmente a política; no entanto, ela alertaria enfaticamente os cristãos contra a atitude de equiparar qualquer partido político, ideologia política ou mesmo nação com os planos de Deus.
Nossa pesquisa sugere que a melhor maneira para as comunidades cristãs recuperarem seu testemunho do evangelho é rejeitando a busca por privilégios políticos como algo inconsistente com os ensinamentos de Jesus. Ao fazer isso, eles mostrariam que levam a sério a promessa de Cristo de que nenhuma força será capaz de prevalecer contra a sua igreja. Rejeitar privilégios também tornará os crentes mais dependentes do Espírito Santo na tarefa de abrir corações à mensagem do evangelho.
Nilay Saiya é professor assistente de políticas públicas e assuntos globais na Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. Ele é autor de Weapon of Peace: How Religious Liberty Combats Terrorism (Cambridge University Press, 2018).
Speaking Out é uma coluna da Christianity Today em que autores convidados manifestam sua opinião sobre determinado assunto, a qual não necessariamente representa a opinião da revista.
Correção: uma versão anterior deste artigo afirmava equivocadamente que o rei sueco continua a ser o chefe da Igreja da Suécia e indica os bispos. A igreja e o Estado se separaram em 2000.
Traduzido por: Mariana Albuquerque